Programa Juntos de Intercambio Japão-América Latina e Caribe é uma iniciativa do governo japonês em conjunto com o agente oficial JICE
Nesta quarta-feira (22), o vereador Pedro Kawai (PSDB), que está no Japão participando do Programa Juntos de Intercambio Japão-América Latina e Caribe, esteve na empresa de reciclagem de materiais de construção, a Ishizaka, e também almoçou com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros daquele país, Shunsuke Takei.
O programa de intercâmbio é uma iniciativa do governo japonês em conjunto com o agente oficial JICE (Japan International Cooperation Center), responsável pela programação e custos desta missão internacional, que tem como objetivo estreitar os laços entre o Japão e outros países.
Kawai relatou que o almoço com Shunsuke Takei foi bastante esclarecedor e os também participantes do encontro, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), a senadora Leila Barros (PDT-DF), os deputados federais Oedro Aihara (PDT-MG), Túlio Gadelha (REDE-SP), os deputados estaduais Paulo Fiorilo (PDT-SP), Rosana Valle (PL-SP), Fabio Oliveira (Podemos-RJ) e o vereador Pedro Duarte (NOVO - RJ), falaram a respeito de abertura de portas e que o Brasil precisa firmar mais convênios com o Japão.
De acordo com Kawai, cada parlamentar defendeu sua bandeira. Kawai destacou, em especial, o atendimento aos decasséguis, que são os brasileiros que vão trabalhar no Japão, e como o governo japonês pode firmar convênio com o Brasil para evitar tragédias e se recuperar economicamente, dando apoio na reconstrução das áreas degredadas do litoral norte, por exemplo, preservação do meio ambiente e principalmente na energia sustentável.
EMPRESA DE RECILAGEM - Eles estiveram, também nesta quarta-feira (22), visitando a empresa Ishizaka, de reciclagem de material de construção, como madeira, concreto e cerâmica, entre outros. Kawai explicou que a empresa consegue reciclar 98% de todo o material proveniente do concreto. "O produtor do resíduo paga uma taxa para a empresa transformá-los principalmente em base de pavimentação de ruas e construção de calçadas. Já na reciclagem da cerâmica, eles fazem tijolos para calçamento. Quando o material vem misturado, como ferro, concreto e madeira, eles chegam a até 70% de reciclagem. Materiais combustíveis, como a madeira, eles destinam para a forragem de jardins, compostagem e combustão na indústria", disse.
Kawai contou também que a empresa mantém um bosque para uso da comunidade. "Os moradores não queriam a fábrica, por causa do tamanho, e fizeram manifestações. E na área onde a fábrica foi construída, havia um depósito de lixo e de material de construção. Ao invés de utilizar o local para construir a fábrica, fizeram um bosque para preservação do meio ambiente, com mais de 1.300 espécies da flora, com árvores nativas, e tudo é mantido pela empresa. É destinado ao uso da comunidade e, dentro desse parque, há templo, brinquedos e um café terceirizado", disse.
O vereador acrescentou que é necessário conhecer iniciativas como a da empresa de reciclagem. “Muito importante conhecer exemplos de preservação ambiental e exemplos que podem ser seguidos”, disse.
Texto: Assessoria parlamentar
Supervisão: Rebeca Paroli Makhoul - MTB 25.992
Revisão: Daniela Teixeira - MTB 61.891
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